Pular para o conteúdo principal

Passaporte para a integração

Uma política econômica estável, sensata e consistente é a chave para conseguir a integração comercial, de acordo com um novo estudo do Secretário de Comércio e Relações Econômicas Internacionais da Argentina, Martín Redrado.

Redrado, que vem implementando uma nova política comercial em seu país nos últimos dois anos, disse que há duas ferramentas fundamentais para alcançar melhores padrões de desenvolvimento. A primeira é uma estratégia de negociação comercial baseada numa abordagem pragmática "país por país, produto por produto", e a segunda é o foco em setores competitivos e mercados atraentes. Redrado fez esses comentários ao apresentar seu estudo “Uma Nova Abordagem ao Desenvolvimento Comercial na América Latina”, ao lado do co-autor Hernán Lacunza, na sede do BID em Washington, D.C.

O estudo apresenta o modelo de exportação como uma alternativa válida para a América Latina, com lições tiradas da experiência internacional e com particular atenção ao Chile e ao México. Depois de um declínio pronunciado no PIB em 1982-83, o Chile dobrou suas exportações entre 1985 e 1989, iniciando quase duas décadas de crescimento sustentado. A virada do México veio entre 1995 e 2000. Redrado e Lacunza descobriram que, apenas cinco anos após sua grave crise "tequila", o país entrou na seleta categoria dos países considerados com "grau de investimento". "A integração internacional precisa se tornar um objetivo nacional para que se obtenham resultados como esses”, disse ele.

Além de oferecer conclusões e fazer recomendações de políticas para uma abordagem comercial mais efetiva dos países latino-americanos, o estudo apresenta uma descrição da iniciativa de construção de consenso que vem permitindo o acordo entre governo, empresas, setor acadêmico e sociedade civil como base para uma política comercial de longo prazo na Argentina.

Jump back to top