O Banco Interamericano de Desenvolvimento, em colaboração com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e autoridades nacionais da América Central, fornecerá US$ 5 milhões para reforçar a vigilância epidemiológica e melhorar as respostas a emergências de saúde pública atuais e futuras no istmo.
Os recursos são destinados inicialmente à região da América Central, mas podem ser expandidos para outros países da América Latina. O BID vem mantendo conversações com fundações privadas e outras organizações internacionais a fim de ampliar o fundo.
“Há poucos casos confirmados de contágio pelo vírus influenza H1N1 fora do México”, comentou Amanda Glassman, especialista sênior em desenvolvimento social do BID. “No entanto, a situação está evoluindo rapidamente e há uma clara necessidade de fortalecer a capacidade de reação dos serviços de saúde pública em toda a região, particularmente antes da chegada da época de gripes no hemisfério sul”.
O BID apoiará a criação de uma base de dados compartilhada na América Central para fornecer informações atualizadas sobre ocorrência e padrões de doenças. Isso permitirá que as autoridades de saúde pública do istmo adotem medidas de prevenção mais eficazes.
O plano é estabelecer uma rede regional de laboratórios de saúde pública para confirmar casos de doenças contagiosas que tenham o potencial de cruzar fronteiras. Um sistema regional de informação, comunicação e reação a emergências de saúde pública também ajudará as autoridades na análise de dados de vigilância epidemiológica e na coleta de informações para orientar a prevenção e controle de doenças.
Será dado apoio ainda para a compra de medicamentos antivirais e materiais de laboratório, conforme necessário, por meio do fundo comum para compras da OPAS.
Além disso, o BID explorará o uso de tecnologias de telefonia celular para facilitar a comunicação rápida entre autoridades e prestadores de serviços de saúde e entre estes e os pacientes.